O sono não abordava para ele, já passava
das 03h00min da madrugada. A cama não lhe afagava, levantou e foi ate o
computador, abriu a pasta com as fotos nomeada como “não abrir”. Olhou, marcou
com o mouse para abrir, raciocinou, cerrou os olhos e abdicou. Viandou até a
cozinha a procura de café, o sigilo da noite jazia a enfadar suas emoções. Apanhou
o celular e lembrou que ela tinha lhe dito “não me ligue mais”. Ambicionava ouvir
a voz dela, para ele aquilo era perto do vital. Saiu ate a varanda de sua casa,
algumas estrelas cintilavam entre as nuvens, campeava motivos para não se render
a seus sentimentos mais deslumbrado. Era sucinto aventurar-se nas insanidades
da biografia. –alô, quem é- fala ela com voz entorpecida, -oi, sou eu- respinga
ele com voz já tremula. –por quê?- Ela interroga, -será breve, necessitava ouvir
sua voz- exclama ele com suas emoções que cometiam sua voz vibrar. - você carece
dormir- disse ela, -Em breve sim, preciso adormecer ao seu lado esta noite, e
todas as outras noites-. E emudeceu, ela coisa nenhuma proferiu, ele nada mais discorreu...
06/03/13
Rodrigo Symanski