segunda-feira, 11 de março de 2013


Acue de gritar aos sentimentos –medo-
Origine a vaga pretensão de balburdiar - coragem-
Abandone o equívoco infantilizado – atrevimento-
Perceba o encantamento atingindo os olhares – para sempre -

Rodrigo Szymanski
11/03/13

Então se cessa a crônica
Atoa se anota a poda
Que torna se historia
Brotando sem afastar-se

Rodrigo Szymanski
11/03/13

E eu sorri
Além do mais
Sorriso quão bobo
Bem como pensando em você

Abandonei a fé em minhas verdades
E asilei a confiança de advir a ter na ausência
Dentre minhas duras verdades que renuncio em sorrisos
E sereno rindo em mentiras que arquiteto nos sonho de ter você

Rodrigo Szymanski
11/03/13

Aquelas mãos que alentavam seu rosto em noite de verão pré-carnaval, ainda encontrar-se atual na reminiscência. As sinas faiscavam adiante de suas cabeças que se encontravam concentradas um ao outro. Os lábios lentamente se tornavam parte em comum. Suas bocas articulavam em sigilo no movimento do Beijo que acalmava as mentes que nada raciocinava. As suaves mordidas entre carinhos que percorriam os pescoços alheios arrepiavam os pelo dos braços. Aqueles dedos, percorrendo o ventre retirando suspiros e vorazes afagos intensos. Os dedos não se tocavam... Buscavam desvendar jovens caminhos. Careciam versos entre a respiração ofegante. Esquivavam de seus controles coerentes tudo que era moral. Era alvorada e a vivacidade afetuosa acrescentava entre eles, aquelas mãos tremulavam que tocavam o rosto, entre o beijo duradouro e insólito o afugentamento. As mãos, o Beijo, a espera do amanhecer.

Rodrigo Szymanski
11/03/13

sábado, 9 de março de 2013


E ela presumia com aquilo há dias. E de repente ela vê aquele par de alianças sobre sua cama com um bilhete. Ficou afônica  em estado de choque. Duas alianças de compromisso e um cartão em formato de coração. Não sabia o que pensar. Seria apenas uma pegadinha? Ela há tempos imaginava com aquela aliança prateada de compromisso em seu dedo. Mas o relacionamento deles era tão ambíguo. Um amor dúbio, ela já não sabia se era amor. Mas andava a sonhar com o pacto, com o privilégio exclusivo. Pois alianças são contratos de direito. Agora, daqui em diante, as alianças nos dedos simbolizavam a posse de um sobre o outro. Estampilhavam o amor como conveniência acertada em cartório. Ela sempre evitava pensar em ser um monopólio, tinha repulsas em pensar que um dia seu nome podia ser modificado com o nome de um patentear. Ela que sempre negou isso, mas que há dias sonhava em ter nos dedos um contrato de compromisso. Era estranho, mas de seus olhos emanavam lamúrias de alegria, euforia indispensável e inexplicável. Não contivera ainda audácia de pôr-se, de tocar, de ler o cartão. O mundo rodava em seus olhos. Em uma atitude de bravura lê o coração, lê com o coração a frase “namora comigo?”. Poderia ser um sonho, mas não era ela estava despertada e aquilo era a veracidade. Naquele momento recusou todas suas teses e antíteses sobre o amor e os conceitos burgueses da tradição familiar. E gritou sozinha, gritou –Sim, sim eu aceito- e sorria entre choros... O amor, a propriedade a entrega encontrar-se inventada. Depressa era eles propriedades um do outro distinguido com o pacto Pré-nupcial.

09/03/13

Rodrigo Szymanski

quinta-feira, 7 de março de 2013

e a poesia nasce dos papos sobre a vida... 

"Mesmo nos turbilhoes vamos alimentar o encanto? Ou vamos deixar esfriar ate um não sentir nada mais pelo outro e correr o risco de criar sentimentos avessos? Não podemos deixar morrer assim, a vida deve ser alimentada como a esperança e os sonhos. A vida que aqui não é minha, não é sua, é vida nossa. Meu alimento é seu querer, meu querer é o encanto, dos sorrisos bobos do amanhecer nas montanhas de arquétipo. E no silêncio com o Mate é seu tipo que me agrada. Este tipo que se aparta sorrateiro de meus aforismos. Quem alimenta meu querer é somente o seu querer."

Rodrigo Szymanski baseado em conversas sobre pressupostos sentimentos alheios

quarta-feira, 6 de março de 2013


O sono não abordava para ele, já passava das 03h00min da madrugada. A cama não lhe afagava, levantou e foi ate o computador, abriu a pasta com as fotos nomeada como “não abrir”. Olhou, marcou com o mouse para abrir, raciocinou, cerrou os olhos e abdicou. Viandou até a cozinha a procura de café, o sigilo da noite jazia a enfadar suas emoções. Apanhou o celular e lembrou que ela tinha lhe dito “não me ligue mais”. Ambicionava ouvir a voz dela, para ele aquilo era perto do vital. Saiu ate a varanda de sua casa, algumas estrelas cintilavam entre as nuvens, campeava motivos para não se render a seus sentimentos mais deslumbrado. Era sucinto aventurar-se nas insanidades da biografia. –alô, quem é- fala ela com voz entorpecida, -oi, sou eu- respinga ele com voz já tremula. –por quê?- Ela interroga, -será breve, necessitava ouvir sua voz- exclama ele com suas emoções que cometiam sua voz vibrar. - você carece dormir- disse ela, -Em breve sim, preciso adormecer ao seu lado esta noite, e todas as outras noites-. E emudeceu, ela coisa nenhuma proferiu, ele nada mais discorreu...
06/03/13
Rodrigo Symanski 

Bem como a poesia engasga na garganta
E tornar-se apresar nas lagrimas de nostalgia
Então a pretensão de reagir ao sossego
Desanda-se em martírio da noite de ausência

E sinto que a poesia emana e retirar-se
Sem deixar ser presa ao papel que a perpetuar-se-á
E continuar a serem versos amargurando em meu reservado
As expressões me angustiam com pretensão de gritar

06/03/13
Rodrigo Szymanski

terça-feira, 5 de março de 2013

São os tempos desperdiçados 
Que se desandam em pedaços 
De um todo interrompido
Sem sua aparência por inteira 

05/03/13
Rodrigo Szymanski
Ela: você me ama?
Ele: claro que te amo você é tudo que sempre sonhei
Ela: e por que não me pede em namoro, ou me pede pelo menos um beijo?
Ele: então, meu amor por você é poético, não quero perder a poesia, quero eternizar você assim perfeita, desculpa, minhas intenções são apenas Poéticas com você.

E viveram felizes para sempre !

04/03/13
Rodrigo Szymanski
É o abraço 
o cheiro
teu beijo
primeiro

os lábios 
se achegam
no toque
o beijo

meus e seus dedos
entrelaçados
ficam a brincar
sem medos

aroma
seu cheiro
me encanta
a poetizar

é eu
inteiro
em meios
ao querer

Rodrigo Szymanski
05/02/13
A lua e seus encantos:

Tomei como companhia esta noite de Carnaval uma garrafa de vinho e sentei em frente ao computador. Lugar aberto, mas protegido dos trovoes e relâmpagos nos céus. Confesso que preferia que a Lua estivesse brilhando, linda, misteriosa, e embalasse meus pensamentos em sua beleza única. Bem não tenho lua para comtemplar, mas tenho vinho, não de uma boa qualidade, um vinho doce, e de origem vagabunda, vinho barato mesmo, mas que serve de companhia. Prefiro vinho seco, ele ajuda a orientar melhor os devaneios.
Ate estes dia as mãos não me faziam sentido nem um. Bem, a lua também estava lá no lugar dela, não éramos amigos eu e a lua. Até meio que nos ignorávamos sabe? Mas, eu e ela nos aproximamos de uma forma intrigante. Um dia me pediram para olhar a Lua, e fui olhar. Pensei que diabos tem eu haver com a Lua? Tudo bem que já me disseram que vivo no mundo da Lua, mas não tínhamos relação eu e ela. Aquele dia fui ver a lua e ela não estava lá, umas nuvens atrapalhavam minha visão. Mas recebi uma narrativa de como a Lua se encontrava bela. A partir daquele dia, ou noite comecei a olhar a lua todas as noites. Claro me aproximei com calma, mas fui me aproximando. Sabe o que me incomoda? Começou a brotar um sentimento pela lua. E quando eu vi, estava mesmo que com o tempo fechado procurando a Lua. Ela começou a me fazer falta. O tempo meio que me encaminhou para esta relação comigo e com a lua. E tive uma relação próxima com a lua. Fiz a experiência. Queria que a lua fosse só minha. Nem desejava muitas coisas. Só queria ficar olhando pra ela e ela para mim. sabe aquela coisa de enamorados mesmo. Mas por que to falando da Lua? Sei lá, acho que o vinho me fez lembrar-se da lua, do luar dos seus encantos.
Bom, vou fica aqui terminando meu vinho, e esperando que possa contemplar a Lua. Ela me encantou me tirou suspiros... Não imaginava de verdade que poderia ser assim. Mas como resistir aos encantos? E as mãos? Por que falei das mãos ali? Ah deixa que outro dia falo das mãos...


14/02/13

Rodrigo Szymanski
E sinto que preciso 
Daquele encanto 
Do seu encanto
Do afetuoso canto 

De sua voz em meu ouvido
Delicada sussurrando
As novidades desordenadas 
Da vida tão complicada

E vejo em todo canto
Seus olhos fitos aos meus
No silencio o beijo
Sem pressa impressa


14/03/13
Rodrigo Szymanski 
Confesso, que sei, não sabendo, mas, a lua, me faz, olhar para o céu, um céu de desafios, a lua, bela lua, iluminada, que em alguns dias, estará triste em sua minguante, não importa, hoje esta cheia, nova, crescente, são os ciclos da vida, se vai, se volta, se fica, se chora, de um lado ao outro, dizem que não sai do luar, mas vejo ela em movimento, ontem ali, hoje aqui, amanhã lá, ela não para, a lua, dizem, mas é difícil acreditar, quem esta em movimento, caminhando, indo e vindo, sou eu, que olho a Lua em ângulos, sonhos, perspectiva diferentes, a Lua, esta em mim, assim ...

24/02/13

Rodrigo Szymanski

“Hoje eu não saio daqui
Vou esperar a lua voltar
E ficar abestalhado a admirar
E sonhar com você estar”

01/03/12
Rodrigo Szymanski

Então eu sei que me tornei aqui enquanto submerjo em biografias. lembro-me daquela ultima vez. Do beijo, dos abraços, dos seus dedos. Das razões que abafamos, do nosso louco acreditar. Era estranho te encontrar aqui, pois sabia que não jazerias. Mas te vi, mesmo por ilusão poética senti seu coração arquejando de ócio. Meus olhos cerram, conheci aquela coisa do mesmo modo. Abri meus olhos com alívio, em meio ao alagado das lagrimas, me senti sozinho. Mas teus dedos, além disso, afagavam meu rosto barbudo amedrontado.

01/03/13
Rodrigo Szymanski

Era anoitecer. A Lua se recusava a dar seu ar da graça. Talvez não estivesse por que não queria aparecer, talvez por que era tímida, ou estava se escondendo por precaução. Ele a olhava com certa distancia. Não sabia o que dizer naquele momento. Ela dançava, sorria, e bebia com o avançar da noite. Ele tentava criar as coragens necessárias. Mesmo que evitasse, seus olhos sempre procuravam os olhos dela. Ansiava tirar ela dali, levar para um lugar onde só durassem eles dois. Mas não era possível, nem um olhar, nem um sinal. Era preciso esperar, olhava no relógio e percebia o tempo se desvairando. Somente uma oportunidade era necessária. Por sorte do destino ou criação do ocaso proposital. Estavam lado a lado. A mão dele alcançou os dedos dela. As mãos se juntaram. Era eterno, nada precisava ser falado. Ele fechou os olhos e sentiu o perfume que ela usava. Ambos estavam em silêncio. Mudos. Olharam-se. Sorriram um ao outro, um com o outro, os dois juntos. Nada dito. Os lábios se encontraram no silêncio os lábios se tocaram. E o beijo que era destinado se fez destino naquele momento. Não falaram, sentiram o beijo, o abraço, o cheio e os dedos brincando de ser enamorados. O silêncio é rompido, quando a lua abate as nuvens que a disfarçavam. Ele rompe o silêncio –olha a lua apareceu bela como você- ela sorri, e ficam abraçados olhando o céu.  

Rodrigo Szymanski

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Deitada no chão da sala ela olhava a lua que reinava no céu acompanhada das estrelas como companheira. A lua estava bem alem de que seus braços pudessem tocar, mas estava ali, na sua frente linda. A janela se tornava quadro de obra de arte rara, para poucos olharem. O preço daquela obra mais elevado que as notas timbradas pelo banco central. Ela permanecia deitada olhando a lua. E pensava na vida, a lua era como seus sonhos, altos e belos, reflexo de luz, reflexo do sol, Reflexo de realidade assim era ela, sonhadora com os pés no chão. A lua brilhava como brilhava os olhos daquela menina que olhava a lua como presente da vida. Presente para poucos que podiam e queriam olhar e admirar. A lua estava lá para todos, mas somente poucos como ela conseguia ver alem do só olhar. E descobrir do presente ali todas as noites o mistério do novo, do belo do poético. Quem sabe o que passava na cabeça daquela menina observadora lunar? –veja a lua, que bela- disse ela. As nuvens para ele pintam a lua em esconde-esconde.-não consigo ver- respondeu ele mais ao sul... –tudo bem, eu vejo por você aqui ate que as nuvens se dispersem...- replicou ela que sorria sem tirar seus olhos serenos da majestade que reinava soberana na noite .

Rodrigo Szymanski 

domingo, 10 de fevereiro de 2013


-Não pode ser- exclamou ele. Não entendia como poderia chegar naquele estado. Seus dedos vibravam refletindo a ansiedade que encontrava seu coração. De longe ele a olhava, parada com sua saia floral até os pés. E faltava a coragem de se aproximar. Não era tanta falta de coragem. Com o tempo sobrevindo à noite esfriando, se aproximou. Sem palavras, não muitas palavras. Os versos não servem muito. O olhar prevalecer-se mais que palavras. Olharam-se. Um apreciar intenso, acanhado, acelerado. Sem palavras para corromper o momento. Tão-somente o olhar. E por fim acaba-se a ocasião em lábios colados.

Rodrigo Szymanski
10/02/13

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


A flor em seu cabelo confunde com tanta beleza
O tom rosa de seus lábios confunde as borboletas
Aquém estas olhando contemplativa?
Todos se envolvem no encanto de sua serenata
Sua pele morena pulsa o samba perdido da esperança
Quem estas esperando rezando o horizonte?
Horizonte perdidos nas curvas de seu pescoço
Quem estas aguardando com apreciar de modesta menina?

Rodrigo Szymanski