segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Deitada no chão da sala ela olhava a lua que reinava no céu acompanhada das estrelas como companheira. A lua estava bem alem de que seus braços pudessem tocar, mas estava ali, na sua frente linda. A janela se tornava quadro de obra de arte rara, para poucos olharem. O preço daquela obra mais elevado que as notas timbradas pelo banco central. Ela permanecia deitada olhando a lua. E pensava na vida, a lua era como seus sonhos, altos e belos, reflexo de luz, reflexo do sol, Reflexo de realidade assim era ela, sonhadora com os pés no chão. A lua brilhava como brilhava os olhos daquela menina que olhava a lua como presente da vida. Presente para poucos que podiam e queriam olhar e admirar. A lua estava lá para todos, mas somente poucos como ela conseguia ver alem do só olhar. E descobrir do presente ali todas as noites o mistério do novo, do belo do poético. Quem sabe o que passava na cabeça daquela menina observadora lunar? –veja a lua, que bela- disse ela. As nuvens para ele pintam a lua em esconde-esconde.-não consigo ver- respondeu ele mais ao sul... –tudo bem, eu vejo por você aqui ate que as nuvens se dispersem...- replicou ela que sorria sem tirar seus olhos serenos da majestade que reinava soberana na noite .

Rodrigo Szymanski 

Um comentário:

Franciele Schneider disse...

Ha a lua fonte de inspiração, ainda mais emoldurada, trazende a mente lembranças, formulando projetos, cumplicidade para poucos mesmo. Muito do bom!