segunda-feira, 14 de maio de 2012

Por que Escrevo


Hoje assentei para tentar escrever. Normalmente as palavras surgem automaticamente. São versos confusos. Faço a faina de arriscar juntas e embaralhar expressões. Misturo os sentimentos e os sonhos. Às vezes nem sei por que escrevo qualquer coisa. As palavras surgem e caem no papel. São sonhos que me é devido. São sentimentos reservado a mim. Mas, nem sempre. Por vezes pego cedido sentimentos e sonhos de outros. Confundo tudo e não sei o que é meu. Mas, são as palavras que me movimentam. Não sei escrever, além disso. Sou mais um misturador que um escritor. Fico indigesto quando pessoas interpretam minhas inspirações. Ate fico acovardado por vezes de escrever. Pessoas me indagam o motivo da poesia. Não sei replicar. Nem sempre o que exponho é. Mas sempre é o que descrevo. Um grupo seleto de amigos/as quando lêem sabem o que estou pensando. Estas não me indagam. Permuto tudo. Não sei o que me dizer respeito. Escrever mesmo que eu não saiba. É uma fuga da monotonia da realidade. Eu só escrevo o que é fidedigno. Mas é um real ideal com fuga. Uma fuga que se torna rotina de história. Não são mentiras nem quimeras. São palavras que germinam. Que fazem sentido. Mas que não tem esclarecimentos.

Rodrigo Szymanski

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