Desvairado está sem endereço
Carente moleque poético
Dos sonhos de tudo um
requinte
Da liberdade apaixonado por demais
Persistir em ser nas algemas livre-arbítrio
Brota o irreal que se estoura nas profundezas
Um sonho longínquo imprescindível para existir
Abandonar se ao destino educador das loucuras
Permaneço aqui ao mesmo tempo não sou
Das utopias de um passado, frustrações do amanhã
Ainda que jamais exista com a confiança do exato
Depressa descobri como é estar sem estar
A ambigüidade que martiriza toda decisão
É estipêndio do livre-arbítrio individual
Das condescendências de torturas coletivas
Uma razão humana de paixão indispensável
Rodrigo szymanski
19/05/12
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