quarta-feira, 30 de julho de 2008

Águas, em pedra e terra


Pedra, sobre outras pedras
Pedras que vivem com vida imprópria em sonhos de pedras
Em beira de rio as pedras se molham pela água que cruza
Às vezes ficam molhadas por tempos de solidão passageira
Às vezes secas com a seca que seca o que já não mais molha
Passageiras são as águas em busca do mar
Passam pelas pedras fazendo seu contorno em pedras tamanhas e duras
Inacreditáveis de se acreditar que água sem forma levam pedras tão maciças
Não para tão longe às vezes perto do tão perto
Água em pedras, pedras que não se vão com águas que já se foram
A lembrança, fica a lembrança
Sonhos de pedras que sonham com as águas que em sua vida passaram
Não com tanta intensidade como sonha a terra molhada em seu intimo pela água
As pedras que ficam molhadas por foram não recebem a pureza de sentir a água lhe penetrar
As águas às vezes vão sem se ir ficam sem ficar, somem em se apaixonar pela terra a se infiltrar
Terra paixão que segura as águas que não podem mais passar
Água e pedras paixão passageiras porem um eterno sonho de se encontrar
Terra sem a pureza de sua amada água não pode frutificar
As pedras com água sem água jamais poderão dar vida, mais não se esquecem de amar
Dialéticas de amores confusos em sonhos de vida reais com formatos abstratos
São estes caminhos de água entre terra e pedra
Entre a vida sem frutos e a sua morte pelo fruto
Estranho assim como a amor
Doce como o dormir em noite de luar
O rio com água que vai
Entre ele pedras e terra a desviar
Nada de certeza ficara
Hoje uma pedra amanha uma terra encontrara

Rodrigo szymanski

3 comentários:

Unknown disse...

Oiii meu anjooo...
Adorei mais uma de suas poesias...linda como sempre...é vc é um Poetero...huahahau

Bjussss...Adoroooooooo

Anônimo disse...

Saudações, Rodrigo!

Havia algum tempo que não visitava o teu blogue. Muito boa a poesia, relembra aquela amizade da natureza consigo mesma que só se perde noa mistura insossa da suposição de uma existência necessária conforme as leis da ciência com a existência forçada dentro das cidades como se fosse propriedade humana. Esta é a grande vantagem da arte: recordar ao homem que ele é um agraciado por Deus.

Abraço!
Inda inté!

Anônimo disse...

o que eu estava procurando, obrigado