segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Por que sentir, é parte que complementa as respostas da existência de ser. E eu sentia. Sentia afeto às quilíades, e a todas as milhas de distância. Naquela noite distraído, apenas um pouco iludido pelas fragrâncias e afetos. Olhei com desambição na procura de respostas, e no céu encontrei réplicas para meus questionamentos. Não bastava a lembrança que trazia na memória. Era preciso sentir as lembranças tocando os lábios que se faziam ausências. E respostas sempre são perguntas que podem ser refeitas. Mas, naquele exato momento de deslumbre, preferi não ter as respostas e em alto grau aquém não pensar nas perguntas que poderiam oferecer as respostas. Ajuizei com desapego apenas os lábios e os sorrisos que superabundavam interrogatórios inconstantes. Deixei de ser naquele momento um ser que aconselhava, e fiquei sem perguntas e respostas cultivadas, tão-somente mirando o essencial de sentir o inexplicável aos palpáveis.

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