Permanecia
deitado ainda em sua cama contemplativa, a noite já findava com a luz dos
primeiros raios de sol. E aquela menina se encontrava em meios a seus
pensamentos conflitivos, seus olhos encontrar-se lavados pelas lagrimas que fora
derramado durante toda aquela difusa noite. Seus pensamentos estavam em um
passado que passará distraído de seus sentimentos. Lembrava-se daquele menino
que destinou seu carinho, com palavras bonitas e gestões de acolhida tímida,
ele sempre estava ali, encontrar-se disposto a dar todo amor a ela. O tempo
passou, ela não entendeu, não compreendeu como ele estava disposto, foi rude, e
seguiu sua vida. Quiçá raciocinava ela depressa em sua cama sobre seu
travesseiro encharcado de lagrimas, - aquele amor foi único-, e ela não soube
valorizar e aproveitar. Pensava naquelas noites de atenção, quando ela estava
doente, com cólera, e ele continuava a ser ao seu lado, “carinho e ternura”, oferecendo
um colo aconchegante e seus olhos vigilantes. Ela se revoltava com seus sentimentos
atuais, com a falta necessária daqueles beijos. Aparentemente ele estava bem, a
ultima vez que o virá estava ele sorrindo feliz. Era hora de acordar, mas ela
desejava ficar escondida em suas amarguras da vida. Em seu passado não aplicado.
E agora? Pensava ela...
Rodrigo
Szymanski
11/03/13
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