terça-feira, 12 de março de 2013


Joana amava Jesus, seu amor era intenso e profundo, vivia na igreja, em seu braço sempre um rosário, era uma verdadeira rezadeira, criava inveja a todas as senhoras beatas. Joana chamava atenção de todos, os rapazes ate mesmo frequentavam a igreja para se aproximar de Joana que carregava uma beleza divina, talvez por isso, Joana era tão seria e santa. Poucas vezes saia sem sua mãe ou a “nona”. Desde cedo fora educada a ser uma mãe de família dedicada. Confessava-se todas as sextas feiras após a hora santa do apostolado da oração. Joana já tinha o céu garantido. Um dia Joana foi sozinha a igreja, perto das 6 da tarde hora da ave-maria. E no caminhou cruzou com Enrique, seu coração pulsou mais forte. Apressou os passos com medo de si mesmo. Enrique olhou para trás, mas a menina fugirá, Enrique foi atrás dela... Joana se apaixonou, já não queria mais rezar, ia à igreja para encontrar Enrique. Seus olhos brilhavam, diziam suas amigas carolas que o demônio a possuía. Talvez, Enrique fosse mesmo o demônio. E seu encanto foi lançado sobre aquela menina tão pura. Joana entregou sua alma aquela paixão. E como recompensa recebeu o inferno. Foi recusada naqueles espaços santos católico. Agora Joana estava gravida, esperava um filho de Enrique e seu belo futuro se transformou no desgosto de sua mãe que a anos já tinha planejado toda a vida de sua filha.

Rodrigo Szymanski 

12/03/13

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