quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Falta-me um artefato indispensável
Aquela que asilei em seus abraços
Consenti que desviasse as fantasias virtuais
Que dispus em um mundo só reservado a mim

Furtasse meus anseios sem pretexto
Temperando a doce ilusão que trouxe sem infortúnio
Fiquei nas margens sóbrias do ser não meu
E calei meu desgosto sem duelo de essência

Não falo de ti e seus olhos há extensão anos
Minha memória persiste em aconselhar seu sorriso
Daquele abraço silencioso e duradouro
Aquece-me o coração que há tempos narcotizado

Rodrigo Szymanski
11/10/12

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