Penso cuidadosamente no silêncio
Pois bem-aventurados são os hipócritas
Que propagam e não habitam a veracidade
E bailam sobre os coquetéis de amargura capital
Oprimem como corvos os corpos cadavéricos
Acendendo velas de ingratidão a lástima
Das risadas mefistofélicas ao poder ambicionado
Uma flor que se dilacera ao aspecto do amedrontado
Um brinde a desumanização dos sentimentalistas putrefatos
Ágape do horror que se crepita na ledice mórbida
No ranger de dentes dos agrilhoados da veracidade
A flor de esperança que passar a existir das dores e falsa devoção
Rodrigo Szymanski 12/04/12
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