sexta-feira, 27 de abril de 2012

(in)certo


(in)certo é o (a)manhã
Ainda que (in)sensato em ser
Abraço o travesseiro
Depositando os (te)(a)mores

Emancipo fulana, (des)gosto
De gostar cômodo desvairado
(In) seguro o secundário principal
Na reminiscência seu agrado (in) ventado

Passo (des) percebido por seus olhares
(A)manhã acordar sem (men)tira
Deixar passar o vindouro a recusar
As (in)verdades sem (pre)texto em essência

As lamentações chateiam a cova(r)dia
Das madrugadas abundados de insônia
O receio da aurora que desvenda o mistério
Do(des) gosto de não ser sendo

Rodrigo szymanski
27/04/12

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