quarta-feira, 28 de março de 2012

O palhaço e a Bela

Salvem-se quem quiser!
Das lamúrias/risos das temporadas circenses
Em perfeição imerso em mentiras mascaradas
Com inteligência de desempenho laborioso-amor

Emanciparão as gurias formosas da soberba
Incentivando as investidas dos feios palhaços acanhados
Em núpcias embaralhadas de feiúra e formosura
Ao acompanhamento de qualquer jovem valsa sem moda

Acuda as remissões dos palhaços moribundos de desgosto
Acendendo as lucidezes do circo celestial, aleluia!
Das inspirações incultas dos poetas de (sem)-ruas
O picadeiro do original demora de paz sensível

Valha palhaço sem nariz vermelho de covardia
Pois, a guria se gira todo tempo ao mesmo tempo bonita
Mistério és excepcionalmente sem representação da biografia
Beije a moça que te esperança reservada na janela sem cor

Palhaço estúpido sem picadeiro de devaneios fidedigno
Veja as lágrimas da soberba donzela que danças por ti em solidão
Percorra suas palhaçadas ilusórias ate abordares o beijo sorumbático
E baile a coreografia da história em cirandas de bel-prazeres conjugais

E tu garota baliza e estúpida das imaginações apoucada de pretexto
Deslembre esta nobreza por motor de sua perfeição sem anistia
E navegue aos caminhos do seu feio palhaço de alegria
Beijando seu semblante maquiado com os temores de consistir em ser autêntico



Rodrigo Szymanski 28/03/12

Um comentário:

Douglas disse...

"Canta palhaço que teu canto é poesia" Alex Cruz
Lembrei desta música...