Eu sonho
Tu sonhas
Nós não sonhamos mais...
Que triste conjuntura jaz a nossa
Qualquer realidade dos não românticos
Do individualismo egocêntrico astúcia
O “Eu” e o “Tu” com ilusão
Mas o “Nós” permanece abatido
Profanação do porvindouro judicioso
Idealizar regressa a uma masmorra
Lugar de origem das vanguardas emancipadas
Com precária censura espiritual analítica
Qualquer tempo determinado para presumir
Os agravos conseqüentes do individual sem escrúpulos
A extinção expressada ao “Nós” em estrondo fúnebre
O aniquilamento reservado ao “Todo”
Agüenta o frígido das fornalhas tropicais
Ao encontro em adesão de alguns indivíduos
Um berro de oposição passar a existir do silencia
Os indiferentes e ofuscados se retornam livres das enlaças invisíveis
E o reconhecimento do “Outro” se torna afeto e fascínio
Rodrigo Szymanski
23/03/12
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