quinta-feira, 22 de março de 2012

lágrima da história

O por do sol pode ate contemporizar
Porém a confiança sempre permanecera
De seu espirituoso caráter reencontra
Nas vagas brisas lembranças da aparência

Retirado estive a contemplar o empíreo azul
Nas ementas tão recentes da ternura
Uma efígie pertencente à reminiscência
As atitudes emaranhadas no desamparo atual

No singelo chão elusivo de elites sem estirpes
Qualquer divisão imaturo de negação a casualidade
Nas margens da essência ausência um ósculo
Porque estampilha a covardia de criatura alforriado

Qualquer lágrima da história que sobrevém do sem fim
Uma sementeira desabrocha nos letargos estéreis da modernidade
Algum grito que protesta ao Absoluto sua libertação
Uma lamentação que exclama a verdade nos açoites invisíveis da realidade

Rodrigo Szymanski 22/03/12

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