domingo, 25 de março de 2012

libertinagens das elites

Serenata de poemas na boca da noite sombria
O clamor silenciado despido como desesperança constante
As choradeiras estéreis vestido da poeira dos solos infértil
Cometem a menina experimentar o semblante da morte em seara

O ansiar bélico do machismo monstruosidade aplaudem a aflição
Perca de sentido compassivo monetiza as progenitoras de provetas
Que desprezam suas crias em sarjetas de campos-santos vulgares
Pelo deleite de aliviar a criatura censurada em simples aparelhamentos

A destruição que aborda sem perceptibilidade tranqüila dos poetas
Admitem as angústias que tornam apêndice do pretexto sentimental
A morte de Imaculados torna nutrição dos abutres aristocráticos abastados
E festejam a dor da guerra da nação sem moral que prostituem suas filiações imaturas

As libertinagens das elites ilustres afiançam o depauperamento dos aniquilamentos letais
A cólera dos olhos encarquilhados deixa os ventres inférteis pelo temor de ser
As epístolas poéticas espalham em saltério mentiras da vitoria dos endinheirado
Os cidadãos se regressam a objetos sem estima e esquecidos pelo escrito burguês

Rodrigo Szymanski 25/03/12

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