segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pensar sobre a saudade

Um distante olhar que não alcança
Entre as serra e o mar
Logo distante dos olhos esverdeados
Fica a sensação do não entender

Sobre o entardecer abrumado celibatária
Das sinas afugentadas pela covardia
Das alegrias do amanha de manha
Um sorriso no espelho solidão

Pensamentos arruinados pelo ontem
Passado mistério que não se passa
Contemporânea memória do bel-prazer futuro
Os olhos cintilam nas ementas do esperar

Sorriso nulo pela necessidade presente
Tudo agüenta sem mesmo ter abrangido
O relógio para o tempo faiscante
Na expectativa do inacabável aventurosa afeição

Rodrigo szymanski
14/11/11

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