terça-feira, 6 de julho de 2010

Onde estas agora?


Em mim permaneceu a saudade
Que aproximou desatenta
Em um anoitecer tranqüilo

Era tudo incerteza
Tudo era de primeira
Seu olhar um afetuoso sorriso

Não suspeitava de como seria
Do caminhar pausado
A bolsa suspeita

Ao ecoar do tempo
O meu desalento
Do vazio que freqüentaria

Ao encontro exalado
Era aconchegado o período da partida
O enrolar manifestado
Das peripécias da narrativa

O beijo como partida
Ao mesmo tempo carinhosa despedida
Dos abraços aconchegados
Ao medo acobertado
Uma ocasião e tudo se difunde
O acaso será isolamento
De dois corpos há tão pouco tempo
A ilusão de qualquer juramento

Permaneço eu adentro
Do alcançar se envolver
Das alucinações contemplativas
Confusos entusiasmos calúnias

Do sim e não
Uma razão ausente
Da suspeita que nunca apresentei
Seu silencio em tormento se converte
Em Questões de puras interogações


Rodrigo szymanski
05/06/2010

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