quinta-feira, 15 de julho de 2010

Espelho

Pode ser confuso permanecer aqui
Assentado em frente ao espelho
Apreciando meu semblante marcado
Transparecendo os penhores da alma

Apontando o sofrido de uma história
Com sonhos não conquistados
Além disso, as maneiras calejadas
Do saber e não compreender os porquês

Ao decorrer dos ponteiros do relógio
O espelho continuar a ser representação
De um opúsculo impresso sem prefacio
Das tramas e tragédia do cotidiano

O espelho medita as ilusões da alma
O EU parado a monotonia do existir
As oscilações ocasionais não excitam
O passado que se suporta discreto

Meu semblante é a caricatura do tempo
Suportada oportunamente sem esperanças legítimas
Esgotado de equivaler a uma criatura sem movimento
Pois o espelho avalia o que se transpõe em seu fluxo externo




Rodrigo szymanski
15/07/10

Um comentário:

arrobaline disse...

To te seguindo aqui tb :)
eu tinha esquecido que eu tenho um blog