quarta-feira, 4 de março de 2009

Maldito mundo de dores reais

Maldito mundo de dores reais
A cada dia que passa a morte de um sistema que traga como fumaça seres já não tão humanos, se atrasa.
Alguns gritão o nome da crise, o fim da maldição capitalista.
Esta Utopia trago de ver este sistema escroto cair em poeira.
Mas ate que meus filhos estejam ai eu entregarei minha carne como oferenda ao deus lucro.
Maldito lucro que queima na fornalha, crianças, velhos, índios, negros, mulheres e você.
Maquina satânica de produzir ódio entre seres humanos
Tira a vida de seres para dar a maquinas
Não seria você e eu mais uma maquina ou alimento de terceira ao sistema?
Me sinto como oferenda aos deuses da morte
Esqueço quem sou em busca de migalhas
Enquanto sento na frente de um computador a morte rodeia a vida
O sangue que corre de uma ladeira marca suas mãos com o ódio pelo amor
La no distante vejo o fim, a morte, vejo eu sem vida
Um grito de tédio entra em minha cabeça pela palavra “compre”
Quero um outro mundo para viver

Rodrigo szymanski

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