quarta-feira, 2 de julho de 2008

Vontade de Partir


Às vezes penso que não sou daqui
Que vivo em um lugar que não é meu
Minha vontade de gritar é grande
Algo esta preso em meu peito
Uma vontade de gritar em nome da L-I-B-E-R-D-A-D-E
Sinto vontade de correr sem parar
Em um caminho tão distante onde a chegada seja o horizonte
Sinto-me tão inútil quando olho para o mundo
Busco respostas para perguntas escondidas
Sinto tanta vontade de partir
Ir sem medo para terra distante
Em busca da UTOPIA
Concretizar todos os meus sonhos
Esta opressão me sangra
Ando com corrente em meus pés
Que me impedem de correr
Quero partir em nome de um ideal maior
Entregar minha vida em oferenda ao mundo novo que se constrói a cada dia
O medo me prende a ficar sobre a parte clara da noite
Quero ir para o meu limite
Caminhar em busca
Nesta busca pelo sonho que a tempos se sonha
Vou gritar e romper as correntes
Correr em busca de meus sonhos mais diferentes
Ser mais um cidadão do mundo
Sonhar, lutar, resistir, cantar, dançar...
E comer da partilha da mesa que será posta para a festa maior
Eu vou ir
Quem sabe amanha não estarei mais aqui


Rodrigo szymanski

4 comentários:

Anônimo disse...

Olá Rodrigo..ACHEI BEM LEGAL O TEU BLOG....VISITE O MEU:

Jéééh... disse...

Ohhh q lindo
meu bem profundo
kkkkkkkkkk
É isso ai poeta
Força
hheheheeh

bjinhussssss
;*

ELLEN CAROLINE disse...

"O medo me prende a ficar sobre a parte clara da noite
Quero ir para o meu limite"

perfeitinhooo... ah e quando vc for me leva junto pois axo que tbm naum sou daqui e que meu mundo naum eh esse!!!!!

Anônimo disse...

Saudações, Rodrigo!

Diz tu que às vezes pensas não ser bem deste mundo. Convenci-me de que de cá não sou há muito tempo.
Parece-me uma desconfiança necessária, de qualquer um que se queira livre, para além de uma existência conformada entre muros e paredes - ou, que talvez seja pior, entre linhas de pensamento cansativas...
Esses hinos à liberdade se calam de um modo muito rápido quando nos reconhecemos encarcerados, Escapando quando mesmo o mundo já não se nos apresenta como uma coisa pequena. mas como algo que liberta no espaço...