quarta-feira, 14 de maio de 2008

Falas sem silencio


Assim tão calado sem você sou eu
Não falo coisas que agradam aos ouvidos dos que não querem ouvir
Não sou pedra que se cala quando é chutada
Sou um ser falante com memória
Cada fala uma triste-feliz memória
Cada palavra solta ao vento traz a lembranças de tempos que se passam
Cada silencio interrompidos é silencio
Um silencia que fala aos que ainda escutam
Não sinto medo de dizer quem sou, em quem acredito
Talvez este não medo de falar me presenteara com a morte
Mais não tenho medo de gritar palavras já não tão soltas
Sentimentos que trago em minha mala de lembranças próxima ao coração
Não falo belas palavras falsas de amor... Juramentos de dores
Falo de uma certeza, mais que certa de um caminho que poucos conhecem
Falo de amor, não de amor, amor por beijos mais daquele amor-amor por sonhos
Ao meu lado vocês meus amados companheiros
Cada um andando, um cá outros lá
São parte da memória falada
São parte do meu silencio de ritmos pulsante
São falas de minha memória de meu povo
Assim tão calado, tão gritante sou eu
Na espera, não só espera mais construção de um mundo novo

Rodrigo Szymanski

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