segunda-feira, 18 de novembro de 2013
O que não me falta é aquela repentina dor
De conhecer a lacuna entre a exultação e agonia
Sem saber se sonho com minhas insônias
Ou tão-somente adormeço e aceito a fantasia
Ausência que faz não ter entre meus dias a noite de luar
Observo sem pressa em apenas uma fresta de janela
Abre-se janela em períodos de bucólicas oportunidades
Cá indago a mim próprio, aonde está a conveniência?
Faço-me fantasia de noites arruinadas pela chuva
Esquecendo escrevo para não lembrar apenas
Eternizo seus delicados beijos em papel epístola
E durmo sonhando em ser somente letargo
Rodrigo Szymanski
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