terça-feira, 19 de março de 2013


Então como a lua apareceu, entre algumas nuvens, ele caminhava sozinho naquela madrugada com uma garoa de outono, após alguns tragos a mais que a conta. Vinha calado pensando em coisas tolas da vida. Ao olhar para seu lado esquerdo além da ponte e do morro estava lá a Lua, metade de seu corpo ainda desaparecia, e outra metade era acoberta ligeiramente por nuvens que haviam aberto espaço. Ele sozinho olhava desconfiado com medo de admirar o luar convidativo. –me deixe em paz- insistiu ele enquanto caminhava agora com passos acelerados. Enquanto a Lua ia sendo coberta pelas nuvens do blecaute. 

Rodrigo Szymanski 
19/03/13

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