Então como a lua apareceu, entre algumas nuvens, ele
caminhava sozinho naquela madrugada com uma garoa de outono, após alguns tragos
a mais que a conta. Vinha calado pensando em coisas tolas da vida. Ao olhar
para seu lado esquerdo além da ponte e do morro estava lá a Lua, metade de seu
corpo ainda desaparecia, e outra metade era acoberta ligeiramente por nuvens
que haviam aberto espaço. Ele sozinho olhava desconfiado com medo de admirar o
luar convidativo. –me deixe em paz- insistiu ele enquanto caminhava agora com passos
acelerados. Enquanto a Lua ia sendo coberta pelas nuvens do blecaute.
Rodrigo Szymanski
19/03/13
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