sábado, 22 de setembro de 2012


"Pode parecer estranho e confuso, mas chegando a noite chega àquela coisa estranha, nem sei definir direito, chega àquela sensação da ausência, uma nostalgia confusa. Do beijo armazenado na memória, algo tipo saudade. Mas saudade?  Sim saudade não dos beijos ausentes! É tipo saudade dos beijos prometidos ! Sei que é estranho, sei que sou estranho em ter saudade das promessas que não se realizaram, sim saudade ! Mas tenho este mau, não te preocupe não irei morrer disso, mas nas madrugadas de insônia queria refazer o passado. E refazer ... Talvez não mudaria nada, talvez sempre soube, talvez iria me apaixonar de novo por você. É difícil saber ao certo mas é certo que me apaixonaria. Com você sempre tudo foi diferente ! Poderia e deveria te odiar, mas não da ! Não foi você a culpada de nada. Nem da saudade, nem da ausência, nem dos beijos... Foi a vida que tramou estas tramas ! Mas sabe, batem aquela saudade doida de olhar nos seus olhos, segura sua mãos... E te beijar... Nada mais... E nada mais... Nada... Só virar as costas e ir pra casa sem se despedir.... Só isso! Assim talvez a saudade se abolisse... Mas sabe é a noite que chega e aperta os pretextos...  silencio e durmo.... E deixo você, pois prefiro imaginar que estas feliz e bem... Isso me basta a seguir procurando... Pois acho que não sou nada mais que um "caminhante" sem rumo... Com uma boa memória e com utopias maiores que a realidade... A saudade é saborear o destino que ri enquanto se chora... "
Rodrigo Szymanski
22/09/12

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