"Pode parecer estranho e confuso, mas chegando a noite
chega àquela coisa estranha, nem sei definir direito, chega àquela sensação da
ausência, uma nostalgia confusa. Do beijo armazenado na memória, algo tipo
saudade. Mas saudade? Sim saudade não
dos beijos ausentes! É tipo saudade dos beijos prometidos ! Sei que é estranho,
sei que sou estranho em ter saudade das promessas que não se realizaram, sim
saudade ! Mas tenho este mau, não te preocupe não irei morrer disso, mas nas
madrugadas de insônia queria refazer o passado. E refazer ... Talvez não
mudaria nada, talvez sempre soube, talvez iria me apaixonar de novo por você. É
difícil saber ao certo mas é certo que me apaixonaria. Com você sempre tudo foi
diferente ! Poderia e deveria te odiar, mas não da ! Não foi você a culpada de
nada. Nem da saudade, nem da ausência, nem dos beijos... Foi a vida que tramou
estas tramas ! Mas sabe, batem aquela saudade doida de olhar nos seus olhos,
segura sua mãos... E te beijar... Nada mais... E nada mais... Nada... Só virar
as costas e ir pra casa sem se despedir.... Só isso! Assim talvez a saudade se abolisse...
Mas sabe é a noite que chega e aperta os pretextos... silencio e durmo.... E deixo você, pois
prefiro imaginar que estas feliz e bem... Isso me basta a seguir procurando...
Pois acho que não sou nada mais que um "caminhante" sem rumo... Com
uma boa memória e com utopias maiores que a realidade... A saudade é saborear o
destino que ri enquanto se chora... "
Rodrigo Szymanski
22/09/12
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