De passos que são dados
Sempre renego os números
Das incalculáveis ocasiões que andei
Sem ao menos ter conhecimento do
rumo
Proferem que o eterno prevalecera
No entanto o que é eterno?
Se a existência se desordena em
fragmentos
Enquanto se consumimos no mundo
virtual
A vida segue em círculos de
realidade
Mas não é a realidade que nos perturba
A Utopia das ilusões devaneadoras
que origina vida
Ainda que a vida esboçada em
mundos avulsos
E o caminho se descobre no caudilho
dos olhares
A ilusão queima mais forte no
peito dos sonhadores
Enquanto a realidade acabar com
os dias póstumos
As lagrimas se embaralham com história
e imaginação
Rodrigo Szymanski
06/08/12
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