Solidão soberana se encontra hoje
Em temporada de dilúvio de abandono
As lagrimas que percorrem o semblante caracterizado
Dos desgostos transitórios da vida sem acolhida autêntico
Uma lança que transpasse a alma em carceragem opcional
Das quimeras abortadas pelo código arbitrário
A incidência com a genitora que chora a dor dos partos
Em dias de dores pelo extermínio que se achega a caminho
Solidão dos amigos que desamparam por temor das decorrências
Um coração que é traspassado pela lança do desgosto do abandono
Um lenho como sina de ter amado intimamente sem covardia
A morte que grita no silêncio do isolamento dos amontoados das caveiras
A solidão que se torna escuridões em dia claro no suspirar da morte
As lagrimas que amparem os escassos que esperam e perfilham a amplitude
Da solidão o abraço da mãe que chora abandonada um corpo “sem” vida
Ao mistério da ressurreição por amor aqueles que não confiaram no Deus-Vivo
Rodrigo szymanski 06/04/12
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