Eu aprendi a interpretar as letras
Glosar no sentido implícito do viver
Em letras garrafais uma cor ascendente
Em fronteiras regressas poesias idôneas
Aprendi a perceber o aproximadamente tudo
Em olhares carentes a inópia de abarcamentos
Nas contracapas rabiscadas de fantasia porvindouras
Um titulo sem lema nem leme de ambição por afeição
Viajando entre prefácios e pós-fácios de literatura estúpida
Uma sabedoria escondida dos intelectuais-arrogâncias
Em letras embaralhadas que educavam casas imaginarias
Uma criança-acanhada sorrindo em construir mundos ingênuos
Exultação estúpida as preferido por mim de registrar epopéias
Sem ledores nem críticos notórios para criticar minhas caligrafias
Sou criança sem receio de projetar com versos confundidos o mundo
Sou amável por ser bruto em anotar para mim próprio meus devaneios distraídos
Rodrigo Szymanski 05/04/12
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