quinta-feira, 19 de abril de 2012

Afeto que Talha

Se já nem experimento sua dor
Como consistir em amar de fato
O medo é uma corrosão
Que consome ao pouco

Sua dor é disparate aos meus rebentos
Não sinto seu Caráter atear meu semblante
Corro com temor do afeto que talha
Minhas hipocrisias egocêntricas

Deslembro em meio aos túmulos a vida
Que consome sua seiva e seca
Admitir sofrer o tempo do amor
Restam as lagrimas de remorso

Rodrigo Szymanski
19/04/12

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