segunda-feira, 5 de abril de 2010

E tudo termina antes de começar

Cadê você que me abandono cá
Desamparado como o sol
Iluminado aforismos afobados
Sem versos nem prosa
Sol sustenido menor
Uma estrela em constelação desejava
Sua pequena maldição
Ficaria atormentado se fosse paixão
Mais era só um desejo de não solidão
E tudo acaba em lagrimas
Ate mesmo as alegrias poéticas
E tudo acaba em cama,
Encontros e reencontro
Dor de desencontros
E tudo termina antes de começar
Pois da solidão viemos e da solidão voltaremos
Somos o nada anterior/posterior ao que esta já não
E tudo acaba em amor
Pois os simples justificam a dificuldade
O normal a loucura
E os loucos os amores puros
E tudo é nada
Talvez seja tudo pagina virada
Mais como esquecer?
Como de novo se apaixonar?
Quem confiar para amar?
Não sejamos tolos
Tudo inicia e termina no nada, na dor e nas lagrimas
Mais entre o ter e o perder
Sorrimos, dançamos e amamos
As estrelas? Estão em constelações, mais nunca se encontram
As notas musicais se complementam no ritmo melodia
E tudo acaba em musica e poesia
E tudo acaba em sonhos
E tudo não acaba se lembrarmos diariamente.
Mais mesmo assim vivemos
Aprendendo e desaprendo
Construindo e desconstruindo
E tudo acaba em lembranças
Pois somos um paradigma dialético bobos apaixonados


Rodrigo szymanski
05/04/10
P.S. busquei escrever a partir de historias nesta noite contadas

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